9/29/2009

Este mês na Maxmen

Ser ginecologista é de macho?

Esta é uma questão mais pertinente do que inicialmente parece. Uma resposta máscula, e tipicamente labrega, seria: “eh eh. É de homem é! Passava o dia a meter-lhe os dedos na…!” No entanto, não são todas que vão lá com dois dedos… de conversa. Por isso, uma análise mais profunda leva a outras introspecções. Chega-se assim à conclusão que há profissões extremamente desgastantes que podem estragar um casamento e ser ginecologista é uma delas. Se ser médico poder ser sedutor, ser ginecologista pode ser uma desgraça.

Segundo um estudo que foi inventado para este texto, a maior parte dos ginecologistas é homossexual ou é muito mau na cama, porque ninguém consegue passar o dia todo a ver vaginas, chegar a casa e querer ver mais uma. É como já diz o ditado “em casa de ferreiro, espeto de pau”, mas neste caso a mulher do ginecologista está tramada porque nunca verá espeto, pau, ferro ou seja lá o que for.

O ginecologista leva a profissão tão a sério que o sexo anal está fora de questão porque isso pertence a outra especialidade. Aliás, quando a mulher pede algo deste género ele prefere ligar a um colega para ir lá a casa e ver o que se passa. O prazer dos preliminares com um médico desta especialidade também é reduzido a um rasgo de insignificância. Aquilo que começa por ser um momento de prazer “manual” acaba num exame papa Nicolau. Fica claro que, nesta relação, a expressão “mete mais fundo” implica meter até ao cotovelo. Na realidade, a mulher do ginecologista prefere que o homem nunca use os dedos porque tem medo que venha a descobrir algum problema.

No entanto, parece haver algumas excepções. Num documentário sobre o famoso bordel texano Bunny Ranch relatou-se a história de um ginecologista que se desloca periodicamente ao bordel para examinar todas as meninas. Neste caso, ser ginecologista é quase como trabalhar no Centro de Inspecção Automóvel. Ver se há fugas, se há chapa amolgada e dar-lhe o selo verde. Com um bocadinho de sorte, ainda pode pedir ao dono para dar uma voltinha.

O pior é que para a maior parte dos ginecologistas não tem esta sorte. Por isso, passar o dia todo a ver vaginas também deve cansar, principalmente porque não são todas igualmente… apreciáveis. Se umas poderão estar prontas a estrear, com tudo no sítio, outras parecem uma camara de ar cheia de remendos em que se dá mais uma bombada e vai tudo pelos ares. Já para não falar da idade. Ter uma paciente de 25 não é a mesma coisa que ter uma de 75. E se a de 25 vai por obrigação, a de 75 irá porque mais ninguém tem coragem de ver o que se passa ali.
(continua amanhã talvez)

9/16/2009

Demência juvenil

Encontrei uma foto minha que prova já alguma demência ainda criança.

9/12/2009

Separador Humano

Talvez das ideias mais parvas dos últimos tempos:



9/08/2009

É que irrita mesmo...

Irrita-me aquelas miúdas que falam, falam, falam e não se calam. Que têm a mania de usar expressões em inglês tipo "whatever" ou "oh my god"... o que é estranho porque a maior parte delas não tem a quarta classe.

Cheias de penduricalhos como ursinhos, anéis, colares e pulseiras de festivais que aconteceram há dez anos. Quem tem orgulho em dizer que esteve no Avante 98? Eu vi duas raparigas assim no hospital e o principal atributo não era serem rebeldes e fora-da-lei , mas o que chamava a atenção era que cada uma delas pesava mais de 200 quilos. Eram mesmo fora-da-lei porque não cabiam dentro dela. Uma delas estava grávida e tenho cá para mim que quando chegou à consulta o feto disse: quero abortar.

9/04/2009

E agora algo completamente diferente...

É considerada a obra mais famosa de Ravel e foi construída sobre um único movimento. Tem o mesmo andamento durante, neste caso 6.57 minutos, mas acho que o original tem mais. Para mim é uma das grandes obras da música clássica europeia.





Já por outro lado. Tim Minchin é músico, compositor, tem pinta de maestro (também é capaz de o ser) e é um comediante do caraças.