11/27/2009

continuação... do post anterior

Há coisas que nunca serão perceptíveis. Por exemplo, namorei seis meses com uma mulher e… a notícia era esta. Mas durante esses seis meses, decidimos não ter sexo, porque o sexo não é tudo na vida. E, realmente, esses seis meses foram, sem dúvida alguma, os piores da minha vida. Porque o que apimenta uma relação são as discussões.É no auge das discussões que as feromonas e a adrenalina estão ao rubro e é no pico da zanga que se dá o melhor sexo… o da reconciliação. Com esta mulher discutiamos, discutiamos, discutiamos e no pico da troca de palavras… lá tinha que me fechar sozinho na casa de banho.

As mulheres desconfiam que os homens andam sempre a olhar para outras mulheres e isso é das piores acusações que se podem fazer… mas é verdade. Para poder dar a volta a esta questão é preciso colocar em prática o esquema da desvalorização pessoal. O truque passa por olhar para a outra mulher e desvalorizá-la completamente. O casal vai a passear, o homem vê a mulher perfeita, a namorada olha para ele e diz “estás a olhar para ela?” e o que deve dizer-se nesta altura é: “Estou… e deixa-me dizer que é um vergonha! Para quê aqueles seios tão empinados e direitos? E aqueles bicos, que ainda fura a vista a alguém! Prefiro muito mais as tuas, assim grandes e poupo muito mais tempo porque com um só beijo consigo beijar as tuas mamas e o teu umbigo”.

São pequenos esquemas que se vão aprendendo ao longo dos tempos, mas ainda assim a comunicação falha de tempos a tempos. A minha namorada quer agora experimentar pequenos papéis durante o sexo. Fazer teatrinhos. Aceitei. Pediu-me para fazer de ladrão, que seria excitante. E eu fiz. Ela vestiu uma lingerie e deitou-se na cama. Enfiei uma meia na cabeça, entrei pela janela, fui ter com ela, dei-lhe um murro nos cornos e roubei o DVD. Há seis meses que não apareço em casa.

11/25/2009

Como agir perante uma mulher…ou não. Parte I

Segundo o compêndio Ethnologue, existem no mundo quase sete mil idiomas. O que não deixa de ser impressionante é como, ainda assim, em qualquer ponto do globo, a maior parte dos homens continua sem perceber o que uma mulher quer dizer.

A mulher fala um idioma específico. Se no Mandarim uma determinada entoação retira o significado à palavra, no “feminês” a entoação a mais retira-nos o baço ou o fémur graças à jarra atirada violentamente. Há expressões que, no fundo, são ofensas graves como “tem calma”.

Dizer a uma mulher “tem calma” é provocar-lhe uma reacção semelhante a: “mas tenho calma porquê? Não me posso irritar? É isso? Também tenho direito a dizer o que penso, também tenho direito a exprimir a minha vontade”. Perante isto, um homem cala-se… e é então que se dá o choque:” Então não dizes nada porquê? Não me sabes acalmar? Nunca me apoias, nem me ajudas quando me vês assim”.

A melhor solução seria aquela aplicada há milénios pelo Homem de Neandertal e que passa por dar-lhe uma marretada na cabeça e ir à caça. No entanto, como se sabe, os tempos evoluíram, as relações, os direitos também e já não se vendem marretas daquelas.

A comunicação não se prende apenas com o idioma. É difícil saber o que uma mulher quer. Porque se um homem diz aquilo que pretende, uma mulher procura mostrá-lo através de um sorriso que fez em 1995 ou de um suspiro que deu quando já estávamos a dormir.

11/23/2009

Yes indeed!

E pronto. Depois do regresso de Londres aqui ficam algumas fotos e considerações. Durante três dias andei de transportes públicos e se há quem se queixe dos nossos tinha de ver a confusão londrina, onde a pontualidade britânica só é boa é nos filmes. É preciso ter em conta que só no metro são cerca de 270 estações e 400 km de linha, mas ainda assim fecham linhas à maluca e o combóio para o aeroporto atrasou-se só 40 minutos.

A noite de Londres, principalmente à sexta-feira, é o mesmo que estar num enorme centro para Alcoólicos Anónimos, mas com o pormenor de que ninguém está em recuperação e ninguém faz questão de se manter anónimo. Então é vê-los aos gritos, deitados no meio da rua e vê-las praticamente despidas de meias rotas e vestido todo cagado.

E esse é outro pormenor engraçado. Todas as gajas andam produzidas até ao extremo, mas o que têm em maquilhagem falta-lhes em gosto. Vi uma chinesa que parecia uma boneca de porcelana com rosetas e uma inglesa que cometeu a proeza de ter todas as cores do arco-íris na roupa... acabando no cabelo.

Londres é, no entanto, uma cidade muito engraçada com locais carismáticos onde se respira o punk britânico e a cultura underground que lhe é tão característica. Os ingleses, pelo menos os que conheci, são gajos simpáticos, bons conversadores, mas convém ter o inglês ( e não o americano) apurado para conseguir apanhar quase tudo aquilo que dizem. Aqui ficam algumas fotos:




11/19/2009

Crazy little biatchhhh

É IMPRESSÃO MINHA OU A LEOPOLDINA AGORA PARECE UMA ACTIVISTA LÉSBICA?

11/18/2009

Está confirmado!

Eles estão de regresso e com um convidado especial: Luís Filipe Borges acompanha a Trupe d'Elite: António Raminhos, Pedro Miguel Ribeiro e Carlos Moura asseguram mais uma grande noite de comédia stand-up no Novo Espaço, como já vai sendo tradição...

Dia 5 de Dezembro | 22h | 8€ e 5€ (<> 65)

Reservas: 213.020.003 ou bilheteira.tio@gmail.com


11/13/2009

Attack of the Nerds

Triumph, the Insult Comic Dog é uma personagem sarcástica que animava o Late Night do Conan O'Brien e este é, provavelmente, o melhor momento. É um video grande, mas garanto que vale a pena ver como o cão arrasa os nerds vestidos a rigor.


É impressão minha?

É impressão minha ou não há coisa pior do que gajas a trabalhar com gajas? Não há melhor enredo de novela do que meter mulheres num escritório. Em três dias o escritório transforma-se numa quinta e já há casos de cabras, vacas, peruas e uma badalhoca que quer dormir com o chefe. Quando se chateiam, ficam de trombas e ainda arranjam mais intrigas.

Não quer dizer que entre homens não haja problemas, mas geralmente a conversa fica num "eh pá vai à merda", "vai tu seu paneleiro, urso do cara)#$" "olha vamos almoçar onde?".

11/11/2009

Já tenho Meo

Boa! Já tenho Meo em casa... e é engraçado quando uma pessoa liga para a Zon, atende uma menina simpática com um:

- Zon tv Cabo, bom dia em que posso ser útil?
- Quero cancelar o meu serviço.

É impressionante como o tom muda, como se no fundo estivesse a acabar uma relação amorosa ao ponto de ela me perguntar, literalmente:

- Então... mas está tudo bem?

E depois de ouvir isto, uma pessoa sente-se impelida a dizer:

- Sim... o problema não são vocês... sou eu. Sinceramente, era todas as noites os mesmos canais...e... e... eu estou a precisar de ver canais novos, percebes?

- Então, mas o que é que nós podemos fazer? Já ouviu falar da nova campanha que...
- Ouve, já experimentámos tudo e nada mudou. Mesmo que estejas mais barata, a diferença é pouca e eu preciso de novas teclas para acariciar, uma nova box que me mostre coisas novas, percebes?

O mais engraçado é que é mais fácil terminar uma relação do que cancelar uma assinatura da Tv Cabo. Se uma conversa de uma hora, uma sms, um adeus chega para uma relação ,a Tv Cabo não vai lá sem um fax, com morada, nome, n.º cliente, telefone, fotócopia de BI... e tal como numa relação um dia mais tarde ainda nos ligam outra vez para "tentar mais uma oportunidade".

11/05/2009

Eu swingo, tu swingas, nós coisamos

(primeira parte)

“Swing”, o termo remonta aos anos 20 e refere-se a uma dança associada ao jazz. Era bonito, era agradável e para as famílias. Até há bem pouco tempo era isto. Não metia cus, nem pilas, nem pilas com pilas e vaginas com pilas na boca… e vaginas com cus… e já deu para perceber.

Hoje, o swing refere-se, sobretudo, ao relacionamento sexual entre dois casais estáveis e quem o pratica defende que é a expressão máxima do amor entre duas pessoas. Há quem expresse esse amor oferecendo um ramo de rosas e quem o expresse oferecendo um botão de rosa do vizinho. Uns oferecem jóias, como broches, enquanto outros oferecem broches que são uma jóia.

Casais que praticam o swing defendem que o sexo extra-conjugal fortalece o relacionamento porque assim não há necessidade de trair e estão a fazer algo em conjunto. Por isso prefero fazer outro tipo de swing. Vou ter com uma profissional do sexo e mando fotografias do momento para que a minha companheira acompanhe tudo em casa: “olha aqui eu a dar por trás! Olha agora aqui ela a fazer o pino!”

Conheço amigos que têm dificuldades em juntar-se ao mundo do swing. Não porque as mulheres não queiram, não por vergonha, mas simplesmente porque a oferta deixa muito a desejar. Corre o boato que a maior parte dos casais de swing são de meia-idade, o que não só tira a beleza à história como é suficiente para ter pesadelos durante um mês. Pior do que imaginar os pais a ter sexo, só mesmo imaginar os avós a ter sexo… com os amigos do Centro de Dia, a trocar de parceiro… e arrastadeiras. O conceito ( e o título) do filme de “Olhos bem fechados” ganha uma nova dimensão, porque só mesmo de olhos bem fechados é que era capaz de participar num cenário destes.

A verdade é que a partilha não implica tudo. Muitos são os casais que se deslocam a uma festa no seu belo Mercedes. Partilham as mulheres, mas o Mercedes fica lá quietinho inviolado.


11/04/2009

Atenção! Atenção!

Depois de passar por vários auditórios do país e até por Londres Carlos Moura, Pedro Miguel Ribeiro e António Raminhos, que compõem a Trupe De Elite e vão estar ao vivo no Auditório Carlos Paredes nos dias 13 e 14 de Novembro para duas noites do melhor Stand-up Comedy português.

Este trio continua em força com um espectáculo que já foi visto por mais de 5200 pessoas. Bragança, Aveiro, Coimbra, Guarda, Setúbal, Évora, Funchal… e outras cidades portuguesas tais como… Londres, já testemunharam o talento destes 3. Em Lisboa, tem sido possível vê-los regularmente no Teatro Independente de Oeiras e na Fábrica Braço de Prata.

Quando sobem ao palco o que é que acontece?

Duas horas de puro stand-up comedy, com três visões muito particulares do mundo. O humor prático de Pedro M. Ribeiro, as observações de Carlos Moura e o nonsense de António Raminhos são uma mistura explosiva. Da política à religião, do sexo ao McDonald’s tudo serve para transformar a situação mais quotidiana no momento mais controverso da realidade.

AGENDA

13 e 14 de Novembro - Auditório Carlos Paredes

4 Dezembro - Auditório Carlos Paredes

5 Dezembro - TIO (Teatro independente de Oeiras)

5 e 6 Fevereiro – Auditório da Biblioteca Orlando Ribeiro