7/23/2009

A pornografia portuguesa é arte?

Existe a boa pornografia, existe a má pornografia e existe a pornografia portuguesa. É especial, é única e pode inserir-se na categoria de “mas o que raio vem a ser isto que é tão mau e ainda assim fascinante ao ponto de me manter colado ao ecrã.”

A pornografia portuguesa é arte? É, se considerarmos também que uma mosca espalmada num borrão de tinta numa tela pode valer 50 milhões. Já são vários os títulos portugueses. Desde o famoso Fim-de-semana Lusitano, passando pelo Tróia Anal, As meninas do Estoril ou o Incesto à Portuguesa. Logo aqui há uma questão pertinente: qual a mente prodigiosa que dá os títulos a estes filmes?

Será que existe alguém que passa horas a fio, sozinho, fechado numa sala escura com uma televisão, um rolo de papel higiénico, muito lubrificante e que, num momento de epifania, exclama em júbilo: “Já sei! “Leitinho Em Combustão Interna!”

Se todos os filmes pornográficos têm este aspecto em comum, as obras portuguesas caracterizam-se por dois pormenores: actrizes que vieram directamente de Chernobyl e argumentos que fazem parecer os filmes de David Lynch a coisa mais eloquente do mundo. Segue-se um bom exemplo.

Isto é uma parte da crónica que vem na Maxmen deste mês, esqueci-me de meter aqui oh que caraças)

3 comentários:

Eduardo Ramos disse...

O nome para essa arte existe.
Arte Naif!

CARNEIRADA MOLE disse...

Olha o Benfica!

rui disse...

...É...