Este mês decidi falar sobre esse ícone da televisão e rádio portuguesa- e que não foi descoberto por Júlio Isidro- Fernando Alvim, também ele colaborador da mui nobre revista "Maxmen".
Alvim ou a evolução da espécie
Julho é tempo de calor e, como tal, pensei em preparar uma prosa em torno da tribo feminina Kwazulu-Natal Fimbé e o modo como depilam os testículos dos maridos com cascas de ameijoa e dentes de piranha. Um tema, deveras, interessante, mas que rapidamente perdeu a sua projecção quando o caro Fernando Alvim me comunicou que iria começar a escrever para a Maxmen. Fiquei satisfeito pela boa nova do Alvim, pelo simples facto de que assim deixarei de ser o único a receber cartas do director a dizer que estou a baixar demasiado o nível.
Lembro-me perfeitamente desse momento único, quando me revelou que iria virar escriba da Maxmen. Estava numa discoteca da noite lisboeta quando, qual Dom Sebastião, Fernando Alvim aparece envolto em nevoeiro, de olhar aguçado, para dizer:
- Olá Raminhos pá! Olha vou ser ter colega na Maxmen.... uhahahahahah! Desaparecendo, logo em seguida, aos galopes pelo meio das pessoas, o que me deixou preocupado. Não pelo facto de andar a galope e com riso histérico, porque isso é normal no Fernando Alvim, mas porque fiquei a pensar: Que tipo de trabalho irá este cabr.. este ícone da comunicação social fazer para a Maxmen? No dia seguinte, lá me explicou que iria ter uma rúbrica com entrevistas de qualidade. O que me deixou bastante surpreendido pela postura extremamente profissional que Alvim estava a ter. Até que ele lá me explicou com maior exactidão: “Entrevistas com qualidade e, possivelmente, só com gajas boas”.
Ora, é a isto que se resume um bom colaborador da Maxmen e, consequentemente, um excelente ser humano. Trabalhar com qualidade sim, mas, possivelmente, só com gajas boas. É isso que se faz na Maxmen. Para quem não sabe, os colaboradores desta revista não são pagos com euros (isso é para burgo capitalista), mas com livres-trânsitos para as produções, vestiário e maquilhagem das meninas que todos os meses fazem capa. Aliás, eu próprio já fui convidado para ser fotógrafo da Maxmen, mas fui obrigado a desistir, porque geralmente disparava primeiro que a máquina.
A evolução da espécie humana pode, aliás, ser classificada do seguinte modo: Australopithecus, Homo habilis, Homo Erectus, Fernado Alvim. E repare que não é à toa que Fernando Alvim surge logo após ao Homo Erectus. Quem conhece Fernando Alvim rapidamente se apercebe que ele anda sempre rodeado de gajas boas e, muitas vezes, até de mães das gajas boas. E quando eu digo sempre... significa sempre. Se há quem tenha fruteiras em cima da mesa da sala de jantar, Fernando Alvim tem gajas... com o devido naprón por debaixo dos traseiros. O que leva a crer que Fernando Alvim é um rapaz extremamente saudável, já que tem fruta durante todo o ano. (continua na versão impressa em papel reciclado)
5 comentários:
Bem, lá vai o director gastar mais dinheiro em papel e sêlos do correio...
:)
Bjs!
Desde já agradeço as palavras ditas no meu blog =)
O Fernando Alvim deve ter um poder de persuasão incrível, homem que deve saber dar a volta a uma mulher e ainda a fazer rir tem o poder na mão, e certamente Fernando Alvim o tem.
Sempre achei que os colaboradores da Maxmen trabalhavam lá porque gostam de moda, gajas? Naaaaa!
Nem eu pensava isso de ti, que desilusão :(
:p
o Alvim é grande!...parvo!gosto muito de o ouvir a trabalhar.a ti ja te vi a trabalhar e tambem acho que gosto muito.é bom saber que individuos parvos ganham a vida a fazer aquilo que eles fazem melhor,a parvoice.da-me motivos para sonhar.nao sou menos parvo que voces.
pronto era isto que tinha a dizer,sei que nao é grande coisa mas eu queria ser um pessoa sexy.possivelmente passarei por ca mais vezes.
Volta sempre! E contribui para a parvoíce!
AR
Fernando Alvim é um senhor, agora na maxmen vai ser ser o delirium.
Oh Raminhos não se arranja nada para mim também ai na maxmen?
abraço
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