4/01/2010

As mulheres são ums badalhocas (parte II)

Na actualidade, os relatos de mulheres ordinárias chegam-me quase diariamente. Histórias de arrepiar contadas muitas vezes pelas próprias em momentos de alguma embriaguez ou assim espero. Mulheres que dizem que gostavam de fazer isto com aquele e de meter a do outro não sei onde e cuspir para a boca de não sei quem. Curiosamente, estas são, muitas vezes, as mesmas que exclamam um “ordinário” quando ouvem na rua um “ò boa!”, quando na verdade um “ò boa” não contém nem um décimo da badalhoquice que ela pensou quando antes esteve no banco e se pôs a imaginar o que faria com o bancário e uma máquina de contar notas no meio das pernas.

O problema é que muitos homens não estão preparados para esta realidade, tal como eu não o estava em 1998. Por isso, quando chegam à cama e em vez de ouvirem a mulher dizer “faz amor comigo” ouvem “fod#-me meu granda cabrão, rebenta-me toda, quero meter o candeeiro na co$% enquanto cantas o hino” obviamente que aquele homem vai perder a noção espaço-temporal e achar que viajou para Nárnia ou qualquer outro mundo encantado.

É o chamado síndrome de princesa que nos leva a pensar que daquela mente não sai nada de impuro igual à mente badalhoca do homem, quando no fundo somos todos iguais. Uns gostam de dizer umas ordinarices ou filmar, outros de meter manteiga de amendoim e cães e há quem simplesmente aprecie a posição de missionário sosssegaditos… mas vestidos de padre e freira.
Por exemplo, a minha mulher gosta de tudo à bruta. Que me dispa à bruta, que abra a cama à bruta só não gosta que logo a seguir adormeça à bruta.