Depois de Guarda e Bragança, seguiu-se a visita relâmpago a Londres e a Brixton. Esta era a rua do Brixton Comedy Club...
... que fica no pub The Dogstar, uma casa que faz comédia há 20 anos e recebe nomes bem conhecidos do humor britânico. É um pub tipicamente inglês, com um ambiente bem porreiro, apesar de estar velhinho. No entanto, ficámos sem perceber se não levava obras porque não tinham dinheiro ou se era apenas imagem de marca.
A noite foi animada, cheia de portugueses e outros falantes da nossa língua incluindo uma cabo-verdiana muito faladora e uma porto-riquenha tarada que lançava olhos fulminantes ao Pedro Ribeiro e uma empregada de balcão que cada vez que falava comigo acabava a frase com "love", "honey", "sugar", "babe"...
O facto de em quatro dias termos passado pela Guarda, Bragança e Londres teve os seus efeitos secundários no fim da noite...
A sorte é que nos sentimos completamente integrados...
O cansaço era tal que quando entrei no avião, adormeci e nem me lembro de ter levantado voo! E quando alguém não dá por um avião levantar... alguma coisa está mal.
3/28/2009
3/25/2009
É a loucura...
Depois de terminar um espectáculo às meia-noite e meia em Bragança (onde estiveram 170 pessoas), ainda houve forças (até por razões contratuais) para ir beber um copo e seguir para Lisboa. Foram cinco horas de viagem... CINCO! Já no dia antes tínhamos estado na Guarda... e agora é descansar para amanhã de manhã partir para Londres para mais uma actuação e regressar de madrugada.
Apesar de tudo, vale a pena. Não sabemos o que esperar desta brincadeira na land of the bifes, mas olha logo se vê.
Novo apontamento para terras portuguesas com nomes estranhos. Ontem passámos por Almaça, Cunhedo e Friúmes. Facto que deu origem a expressões do género: "vou almaçar com o meu cunhedo, por isso não fiques com friúmes".
Ah... temos fotos novas em www.oraltour.blogspot.com
3/24/2009
De Guarda a Bragança
Já cantam os Xutos, "de Bragança a Lisboa são 9 horas de distância". Pois bem, podem os Xutos guardar a seguinte letra: "de Guarda a Bragança são duas horas de distância... por uma puta de uma estrada abandonada onde se pode morrer esfaqueado e ser encontrado uma semana depois."
Não rima, mas é a verdade. Depois de ter estado a actuar na Guarda, eu e o Pedro Ribeiro fomos ainda mais para o interior norte numa viagem que parecia não ter fim e as terras têm nomes como:
Cógula
Cótimos
Rabaçal
Coriscada
Gateira
Relva
Longroiva
Cornalheiras (Cornalheiras?! Como se chamam os habitantes de Cornalheiras?)
Muxagata ( e de Muxagata?)
Pedreiras do Poio ( estes serão as poias? Os poienses?)
Burga
Rossas Pinela (cidade que deve ter sido directamente importada da América do Sul)
... entre tantas outras. Ah e raposa... Não é nome de terra, vimos mesmo uma raposa.
Não rima, mas é a verdade. Depois de ter estado a actuar na Guarda, eu e o Pedro Ribeiro fomos ainda mais para o interior norte numa viagem que parecia não ter fim e as terras têm nomes como:
Cógula
Cótimos
Rabaçal
Coriscada
Gateira
Relva
Longroiva
Cornalheiras (Cornalheiras?! Como se chamam os habitantes de Cornalheiras?)
Muxagata ( e de Muxagata?)
Pedreiras do Poio ( estes serão as poias? Os poienses?)
Burga
Rossas Pinela (cidade que deve ter sido directamente importada da América do Sul)
... entre tantas outras. Ah e raposa... Não é nome de terra, vimos mesmo uma raposa.
3/22/2009
Encostai à berma!
- Então para onde ides?
- Para a Guarda, xôr guarda. Hoje, segunda-feira, vamos actuar ao auditório da Associação Académica da Guarda.
- E depois? Ficais por lá?
- Não, amanhã, terça-feira, vamos para Bragança onde estaremos em plena rambóia no Auditório Alcínio Miguel, na ESTIG.
-Ah... muito bem. Quereis uma cervejola?
- Já ia sim senhor!
- Ides conduzir?
-Condu...?! Não senhor... vamos a pé.
Se tiverem amigos por essas bandas, dêem-lhes uma apitadela que os bilhetes são baratuchos...
- Para a Guarda, xôr guarda. Hoje, segunda-feira, vamos actuar ao auditório da Associação Académica da Guarda.
- E depois? Ficais por lá?
- Não, amanhã, terça-feira, vamos para Bragança onde estaremos em plena rambóia no Auditório Alcínio Miguel, na ESTIG.
-Ah... muito bem. Quereis uma cervejola?
- Já ia sim senhor!
- Ides conduzir?
-Condu...?! Não senhor... vamos a pé.
Se tiverem amigos por essas bandas, dêem-lhes uma apitadela que os bilhetes são baratuchos...
3/20/2009
Umbilical brothers no seu melhor
Dois estilos diferentes... e os dois muito bons. Este primeiro, podem ver no trabalho mesmo sem colunas. Quem é amigo?
3/19/2009
Agora que vamos fazer uma pequena pausa nas actuações (só até dia 23 até porque já há novas marcações) podem ir ver as novas e perturbantes fotos em www.oraltour.blogspot.com.
E pronto.
3/18/2009
Mitch Hedberg rocks
Mitch Hedberg era um comediante diferente de todos os outros. Mais parecia que vivia numa realidade paralela o que lhe permitia criar um tipo de humor único e, por vezes, completamente fora de série. Os seus maneirismos em palco era uma imagem de marca. Gaguejava, não olhava para as pessoas, não andava de um lado para o outro e limitava-se a lançar as suas piadas escondido atrás de uns óculos escuros. Bebia e fumava cachimbo em palco. Era considerado o próximo Seinfeld, mas o seu estilo único de humor terá sido o que o impediu de ter a sua própria sit-com. Fisicamente faz lembrar outro génio: Kurt Cobain. Nasceu com uma deficiência cardíaca, mas não terá sido isso que o matou já que sempre lutou contra uma dependência de álcool e drogas. Morreu em 2005 com 37 anos e foi uma pena do caraças.
3/17/2009
3/12/2009
As brincadeiras do costume
3/11/2009
Amanhã! Lusófona!
Malta, toca a comparecer que com bilhetes a cinco euros queremos a sala cheia! É amanhã quinta-feira, na universidade Lusófona (Campo Grande), às 22 horas, no Auditório Agostinho da Silva. É entrar e perguntar onde é a coisa. QUALQUER PESSOA PODE IR MESMO AQUELAS QUE NUNCA ESTUDARAM NA VIDA. Sportinguistas que queiram afogar as mágoas serão sempre bem vindos!
Mais info em http://www.oraltour.blogspot.com/
Mais info em http://www.oraltour.blogspot.com/
3/09/2009
Abandoned but not forgotten
Chama-se assim e é um site dedicado a um conjunto de gajos que gostam de explorar locais abandonados, fazer uma reportagem fotográfica e descobrir um pouco da história daqueles sítios. Já entraram em hospitais, casas, estações de metro, escritórios, fábricas e até em instalações de satélites. Gostei de ver as fotos sobre esta escola (que mais tarde descobriram que deveria ser uma casa de correcção), mas não deixa de ser estranho. É aqui.
3/05/2009
As mulheres e as casas-de-banho
O mundo feminino é feito de relações: com os homens, com a família, com os amigos, com os saldos… Mas a mais estranha de todas é a sua relação com as casas-de-banho, nomeadamente as públicas. Cinco metros quadrados de azulejos, mais ou menos brancos, que escondem, provalvemente, alguns dos maiores segredos da humanidade. O primeiro de todos: porque é que as mulheres vão aos pares à casa-de-banho? Há uma explicação logo à vista: porque se fossem dois homens eram logo acusados de extrema mariquice.
Esta é realmente uma questão que teima em não ter uma resposta concreta e fidedigna. Mais do que ter uma razão é preciso explanar um conjunto de teorias. A primeira das quais, e mundialmente aceite, passa pelo simples facto de que as mulheres vão aos pares à casa-de-banho para poderem falar mal das que ficaram na sala, restaurante ou discoteca. É por isso que, por outro lado, nenhuma mulher se arrisca a ir sozinha à casa-de-banho: simplesmente para impedir que as outras que ficam na sala falem mal dela.
Está certo que grande parte das mulheres sente uma necessidade inquestionável de cochichar- destaque para a expressão “grande parte” porque a “pequena parte” é geralmente o alvo do cochicho. A escolha do sítio onde fazem as necessidades foi, curiosamente, uma necessidade. É geralmente o único local isolado dentro de um espaço público.
A casa-de-banho funciona assim como espécie de confessionário, uma sala oval, uma redoma de segurança que lhes permite dizer tudo e depois sair de lá como se nada passasse. O problema surge quando estão reunidas apenas três mulheres e querem falas mal umas das outras. Depois surgem situações do género:
Mulher A- Vou à casa-de-banho…
Mulher B- Eu vou contigo…
Mulher C- Eu também vou!
Mulher A- Ahhh, afinal já perdi a vontade!
Mulher C- Mas eu vou na mesma, vens B?
Mulher A- Olha… voltou a vontade! Afinal estou mesmo apertadinha!
Mulher C- Então eu vou contigo e fica a B a guardas as coisas…
Mulher B- Eu não preciso porque já me mijei toda.
É por isso que a casa-de-banho das mulheres está sempre muito mais limpa e cheirosa do que a dos homens, porque simplesmente não é utilizada para aquilo que foi inicialmente desenhada.
(continua amanhã... ou depois)
3/01/2009
Ontem em Oeiras...
Foi assim...
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