Como prometido, esta é a segunda parte da rúbrica “ O que é ser...”. Depois de abordada a temática envolvendo o “apelidado” clube do povo, nada melhor do que passar directamente para o outro lado da Segunda Circular. Afinal, o que é ser sportinguista?
Ora, esta é uma questão muito abordada por vários sociólogos. Quer dizer, não é... mas poderia ser. Os sportinguistas são, primeiro que tudo, uma raça em vias de extinção. Já estiveram tantas vezes com os tomates apertados devido ao seu clube que estão a perder as suas capacidades de reprodução.
É por isso que se chama também o clube dos “tios” e das “tias”. Porque já nem os filhos querem ser sportinguistas e, por isso, há que tentar passar a alma leonina aos rebentos dos outros.
Ser sportinguista é basicamente não ser benfiquista e, por isso, se tornou num clube tão distinto. Mais do que vibrar com as vitórias do clube, ser sportinguista é vibrar com as derrotas do Benfica no futebol, futsal, basquetebol, andebol, bilhar e chinquilho. É tentar ser melhor em tudo do que o rival do povão. Mas nem sempre funciona. Por exemplo, enquanto o Benfica conseguiu ter no estádio uma águia como mascote, o melhor que o Sporting consegue é meter em campo a Maria José Valério... que nem sempre dá a volta ao estádio como deve ser.
E é aqui que cai por terra outro mito. Os sportinguistas sempre defenderam que são o clube mais prejudicado pelos árbitros. No entanto, a sua própria marcha (ou hino) afirma exactamente o contrário. Maria José Valério diz assim:” rapaziada oiçam bem o que vos digo/ cantem todos comigo/Viva o Sporting” e é na rima seguinte que a porca, ou melhor o leão, torce o rabo: “ rapaziada quer se possa ou não possa a vitória será nossa/ Viva o Sporting”
“Quer se possa ou não possa”! Está tudo dito. A vitória a todo o custo sem olhar a meios. O único problema é que, enquanto os outros clubes procuram seduzir árbitros com entradas em bares de alterne e meninas à descrição, o Sporting oferece bilhetes para a tourada ou para um bailado na Gulbenkian.
O Sporting não é derrotado, é roubado; o Liedson não falhou o golo, a baliza é que foi desviada; o Paulo Bento não é esquisito a falar, o Paulo Bento.... pronto neste campo todos concordam.
Mas se na área desportiva a rivalidade entre Sporting e Benfica é mais ou menos equilibrada, nos domínios da sociedade civil os encarnados perdem claramente. A taxa de benfiquistas na prisão é elevada apenas pelo facto de que a maior parte dos juízes são sportinguistas.
Ora, esta é uma questão muito abordada por vários sociólogos. Quer dizer, não é... mas poderia ser. Os sportinguistas são, primeiro que tudo, uma raça em vias de extinção. Já estiveram tantas vezes com os tomates apertados devido ao seu clube que estão a perder as suas capacidades de reprodução.
É por isso que se chama também o clube dos “tios” e das “tias”. Porque já nem os filhos querem ser sportinguistas e, por isso, há que tentar passar a alma leonina aos rebentos dos outros.
Ser sportinguista é basicamente não ser benfiquista e, por isso, se tornou num clube tão distinto. Mais do que vibrar com as vitórias do clube, ser sportinguista é vibrar com as derrotas do Benfica no futebol, futsal, basquetebol, andebol, bilhar e chinquilho. É tentar ser melhor em tudo do que o rival do povão. Mas nem sempre funciona. Por exemplo, enquanto o Benfica conseguiu ter no estádio uma águia como mascote, o melhor que o Sporting consegue é meter em campo a Maria José Valério... que nem sempre dá a volta ao estádio como deve ser.
E é aqui que cai por terra outro mito. Os sportinguistas sempre defenderam que são o clube mais prejudicado pelos árbitros. No entanto, a sua própria marcha (ou hino) afirma exactamente o contrário. Maria José Valério diz assim:” rapaziada oiçam bem o que vos digo/ cantem todos comigo/Viva o Sporting” e é na rima seguinte que a porca, ou melhor o leão, torce o rabo: “ rapaziada quer se possa ou não possa a vitória será nossa/ Viva o Sporting”
“Quer se possa ou não possa”! Está tudo dito. A vitória a todo o custo sem olhar a meios. O único problema é que, enquanto os outros clubes procuram seduzir árbitros com entradas em bares de alterne e meninas à descrição, o Sporting oferece bilhetes para a tourada ou para um bailado na Gulbenkian.
O Sporting não é derrotado, é roubado; o Liedson não falhou o golo, a baliza é que foi desviada; o Paulo Bento não é esquisito a falar, o Paulo Bento.... pronto neste campo todos concordam.
Mas se na área desportiva a rivalidade entre Sporting e Benfica é mais ou menos equilibrada, nos domínios da sociedade civil os encarnados perdem claramente. A taxa de benfiquistas na prisão é elevada apenas pelo facto de que a maior parte dos juízes são sportinguistas.
(continua na versão papel de embrulho de Natal)